Durante a III Audiência Pública do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), realizada na terça-feira (7), em Castro Alves, sociedade e poder público discutiram estratégias para afastar crianças e adolescentes do trabalho infantil. Durante o encontro foram discutidas as principais propostas para atingir as metas do programa, através do debate “Trabalho infantil não é brincadeira”.
Para alcançar os objetivos do PETI e colocar em prática ações de enfrentamento a exploração do trabalho infantil, uma rede de proteção multidisciplinar foi montada para evitar que as crianças do município tenham contato precoce com o trabalho. A secretária de Assistência Social, Antônia Lima, destacou a importância de conscientizar as famílias e esclarecer que fora da escola as crianças pulam fases importantes para o seu desenvolvimento.
“Nossa missão é explicar como o trabalho infantil na feira livre, no campo, oficinas e outros locais, rouba a infância e atrapalha a construção da sua cidadania e autonomia”, destacou a secretária de Assistência Social. Segundo ela o papel do poder público é dar apoio e orientação para erradicar o trabalho infantil, ainda visto como algo natural. “Muitas crianças e adolescentes de 10 a 18 anos deixam a escola e interrompem o ciclo de formação para ajudar as suas famílias. Essa prática precisa ser extinta, para que esses jovens consigam se desenvolver completamente”, finalizou.
A III Audiência Pública do PETI contou com as apresentações de crianças que fazem parte do Serviço de Convivência de Castro Alves. Estiveram presentes na audiência, organizada pelo CREAS, os secretários e representantes das Secretarias de Saúde, Assistência Social e Educação, representantes do Conselho municipal da Criança e do Adolescente e a Procuradora do Trabalho de Santo Antônio de Jesus, Raquel Freire, além da equipe de referência do CRAS e projeto Criança Feliz.
Ascom | Prefeitura de Castro Alves